Personal organizer dá dicas de como colocar ordem no armário e deixar espaço para que a energia circule livremente
A cada item novo que trazemos para dentro de casa, é preciso ceder um pouco do nosso espaço, avaliar o que temos e o que é realmente importante, que mereça ocupar um espaço no armário, closet e até mesmo nos outros ambientes. Não é preciso preencher todo o espaço disponível, pois esse excesso pode trazer uma sensação de acúmulo, que gera mal-estar e estresse.
De acordo com Regiane Deppe, personal oganizer da Organare, que este ano participa pela primeira vez da Campinas Decor com a organização do quarto Nós 2, é necessário espaço livre e organizado para que ideias e pensamentos fluam melhor. Um espaço bagunçado leva a uma mente caótica. Para se desfazer dos excessos, algumas perguntas podem ajudar, como ‘o que é o objeto?’; ‘para que serve?’; ‘comprei ou ganhei?’; ‘com que frequência é útil?’.
Tudo que é usado frequentemente, ou que realmente agrega valor à sua vida, merece um lugar. O restante precisa sair. Se você guarda algo por obrigação e não por carinho verdadeiro, este objeto também não merece estar na sua casa. Não existe mágica. A lei de Newton, de que dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar no espaço ao mesmo tempo, não se aplica neste caso. Ou seja, pouco espaço para muita coisa requer desapego. “A saída é priorizar o que você gosta mais e usa com frequência”, explica Regiane Deppe.
Ainda segundo Regiane, ninguém é obrigado a designar um espaço em sua casa para cada coisa que cruza seu caminho. Os presentes recebidos, mas que não agradaram, são um exemplo disso. “Você não precisa dar satisfação a ninguém a respeito daquilo que te pertence, você pode dar destino que julgar melhor, seja utilizar ou doar. O que pode ajudar a minimizar o sentimento de culpa, é tirar uma foto com o presente (ou utilizando-o, se for viável) antes de se desfazer”, adverte ela.
Quando não há espaço suficiente, as coisas ficam entulhadas, então é grande a chance da pessoa nem se lembrar do objeto ou não conseguir encontrá-lo. A dica neste caso, segundo Regiane, é projetar-se de maneira próspera, ou seja, se realmente vir a precisar do objeto algum dia, terá como comprar outro.
Uma armadilha muito comum na hora de selecionar o que é útil ou não, impedindo com que as pessoas não consigam se desapegar com facilidade, é o medo da privação no futuro, o famoso “vai que preciso disso algum dia”. “O processo de ‘destralhar’ um ambiente funciona melhor quando a pessoa foca em decidir o que deve ficar, ao invés de decidir o que vai sair”, finaliza a personal organizer.
A consultora ainda dá algumas dicas:
- Use o bom senso em primeiro lugar. Jogue fora tudo que estiver velho, feio, manchado ou rasgado. As peças que ainda puderem ser aproveitadas podem e devem ser encaminhadas para doação. Se você não usou aquela peça nos últimos dois anos, muito provavelmente não irá usar mais.
- Venda ou doe aquelas peças que estão praticamente novas, que você comprou e por alguma razão “misteriosa” nunca usou.
- Se a peça tiver algum valor sentimental, avalie se vale a pena reservar um espaço no armário para ela, se poderá te servir em um futuro próximo.
- Objetos que não cumprem o que era esperado deles devem ser descartados.
Sobre a Organare
A Organare Organização Profissional é uma empresa de sediada em Campinas, no interior de São Paulo. Com o intuito de melhorar a qualidade de vida das pessoas por meio da organização, a empresa oferece um portfólio completo com soluções personalizadas para cada tipo de cliente. Todos os serviços contam com técnicas baseadas no que há de mais atual no conceito de Organização Profissional.
A Organare nasceu a partir da expertise de sua sócia-fundadora, a administradora de empresas Regiane Deppe, que também é uma das fundadoras da Associação Nacional de Profissionais de Organização e Produtividade (ANPOP), primeiro órgão oficial do setor no Brasil. Pós-graduada em Comércio Eletrônico e especializada em Gerência de Projetos, a sócia-fundadora da Organare possui sólida experiência em gestão de processos, projetos e pessoas. Sua bagagem profissional inclui experiência internacional em relacionamento com clientes, fornecedores e colaboradores, além de participação em treinamentos inclusive como instrutora.
A empresa é também membro da National Association of Professional Organizers (NAPO), associação americana que existe há 30 anos e que regulamenta o código de ética dos profissionais do setor. A empresa possui ainda mais 3 consultoras associadas, todas trabalham em prol do melhor serviço e da melhor organização para atender as necessidades do cliente.