A chegada do Banana Café, gastrobar de fama consagrada na década de 1990 e que voltou com a aura de sempre à capital paulista em 2015, estende todo o seu glamour e despojamento para Campinas, levando para essa tradicional esquina um ar descontraído e com a proposta de ser um oásis urbano.
O empreendimento traz referências da atual versão paulistana, mas com adendos peculiares que caem muito bem no gosto do campineiro e que, por que não, podem ser estendidos para a matriz. O cardápio fit, algumas sobremesas e os drinks autorais do premiado barman campineiro Guilherme da Cunha Araújo – o Ganso – estão entre as novidades. É evidente que os carros-chefes do cardápio original fazem a alegria por aqui, a exemplo do “drink do patinho” Banho Tropical, criado pela Red Bull especialmente para a casa, da porção Dadinho de Tapioca, de cubos de tapioca e queijo coalho com geleia de pimenta dedo de moça, além de outras dezenas de opções desenvolvidas pelo gabaritado chef Walter Queiroz.
Uma vegetação marcante e decks com generosas varandas cobertas com toldo retrátil enfatizam a proposta de explorar o ar livre no projeto, que é a de promover liberdade, conforto e bem-estar. A linearidade da arquitetura provoca a mesma sensação na parte interna do restaurante, conquistada pelo aconchego do lounge, do casual chic dos móveis e cobertura nas paredes, ora de quadros e enfeites bem humorados, ora de tecido com estampas tropicais desenvolvido especialmente para o Banana Café.
Elementos como madeira, bambu verde, tijolos aparentes, aço cortem, balanços confortáveis que descem do teto compõem, com um bar ilha, o visual intenso que se buscava oferecer.
Os jovens proprietários se empenharam em tornar a unidade “bem campineira”. Para garantir que a casa caísse nas graças de um público tão exigente, nada melhor que entregar o empreendimento nas mãos dos melhores profissionais da cidade. O maior desafio para a Lock foi encaixar as soluções de engenharia no conceito arquitetônico criado pelo escritório Guardini & Stancati dentro do prazo e critérios previstos. O paisagismo, assinado por Daniel Nunes, lança mão de elementos inspirados em referências internacionais – como a escultura composta por uma inusitada árvore de ferro de seis metros de altura – e sela a atmosfera despojada do lugar.
O Banana Café movimentou a geração de jovens descolados dos anos 90 em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Nova York pelas mãos dos empresários José Victor Oliva e Ricardo Amaral. A marca renasceu em 2015 no Itaim Bibi, capital paulista, sob o comando dos sócios Rico Mansur, Thiago Camilo, Gutti Camargo, Ruly Vieira e Gustavo Amaral, sobrinho de Ricardo, e logo resgatou o reconhecimento de um dos bares mais badalados e procurados para paquerar.
A iniciativa de abrir filial em Campinas foi de Gustavo Amaral e do empresário André Biazzo, que atuam na cidade com empresa de outro segmento. Acompanham a empreitada da dupla os sócios também na capital Ruly Vieira e Gutti Camargo, além do empresário Vinícius Escremin e outros investidores.
Ao mesmo tempo que propicia aos fãs do Banana Café de outrora a possibilidade de reviver os bons tempos, a marca quer conquistar os mais jovens que não abrem mão da qualidade. “Nosso público conhece as melhores opções gastronômicas da capital. O que fizemos foi trazer a excelência em serviços mais para perto”, afirma Gustavo Amaral.
Serviço
Banana Café
Endereço: Rua General Osório, 2090, Cambuí, esquina com a Rua Maria Monteiro
Funcionamento: de terça a domingo, sempre das 12h à 1h. Segunda-feira não abre. De terça a sexta, almoço executivo; sábado e domingo, à la carte; de terça a domingo, happy hour e jantar
Estacionamento: Serviço de valet no local
Informações: (19) 3217-9001/ www.bananacafebar.com.br