O poder do brasileiro na internet é algo incomparável. Quando o assunto é se juntar por uma causa, ninguém consegue chegar nem perto da mobilização gerada por aqui. No último domingo (17) ocorreu o jantar de gala do Governors Awards, um evento anual que celebra os prêmios concedidos pelo Conselho de Governadores da Academia – o Prêmio Memorial Irving G. Thalberg, o Prêmio Humanitário Jean Hersholt e o Prêmio Honorário. Os destaques do evento são incorporados à cerimônia do Oscar.
Inúmeras celebridades compareceram ao evento, que serve, também, como cartão de visita para os membros votantes lembrarem de nomes que podem aparecer em categorias do Oscar. Para demonstrar o pretígio da festa o perfil oficial da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas no Instagram compartilhou fotos de alguns dos presentes, como Tilda Swinton, Andrew Garfield, Lupita Nyong’o, Daniel Craig e Sebastian Stan. A maioria dos posts atingiu cerca de 4 mil curtidas, com Margaret Qualley se destacando por alcançar 156 comentários e 15 mil likes.
Mas aí é que entra o poder dos brasileiros, que comentei no início do texto. Tudo, porque, Fernanda Torres esteve presente no evento. E a foto dela publicada no perfil da Academia alcançou 245 mil curtidas e mais de 55 mil comentários; a maioria de brasileiros reinvindicando uma vaga para a estrela deAinda Estou Aqui entre as indicadas ao prêmio de Melhor Atriz no Oscar de 2025. Alguns falavam em reparação histórica, outros que ela é a mãe do Brasil, equanto alguns já cantavam até mesmo uma vitória para a filha de Fernanda Montenegro na premiação do ano que vem.
Sinopse:
Sinopse
Não recomendado para menos de 14 anos
Ainda Estou Aqui é uma adaptação cinematográfica do livro autobiográfico de Marcelo Rubens Paiva, que narra a emocionante trajetória de sua mãe, Eunice Paiva, durante a ditadura militar no Brasil.
Ambientada em 1970, a história retrata como a vida de uma mulher comum, casada com um importante político, muda drasticamente após o desaparecimento de seu marido, capturado pelo regime militar.
Forçada a abandonar sua rotina de dona de casa, Eunice (Fernanda Torres/Fernanda Montenegro) se transforma em uma ativista dos direitos humanos, lutando pela verdade sobre o paradeiro de seu marido e enfrentando as consequências brutais da repressão. O filme explora não apenas o drama pessoal de Eunice, mas também o impacto do regime militar na vida de milhares de famílias brasileiras, destacando o papel das mulheres na resistência.
Com uma narrativa profunda e sensível, Ainda Estou Aqui traz à tona questões de perda, coragem e resiliência, enquanto revisita um dos períodos mais sombrios da história do Brasil.
A obra é um tributo à força de Eunice Paiva, que, contra todas as adversidades, se torna uma figura central na luta pelos direitos humanos no país.