Eu adoro as Dicas de Etiqueta da Gloria Kalil, achei essa Matéria que ela fez para Revista Claudia, adorei, achei muito interessante e quero dividir com vocês! Aprender nunca é demais! Então vamos desfrutar das dicas desta super mulher, pois como diria ela mesma, ninguém é CHIC sem ser civilizado!
A consultora de estilo lança o livro Chic[érrimo] – Moda e Etiqueta em Novo Regime e divulga suas ideias sobre etiqueta, comportamento e moda
Ser chique é marca registrada de Gloria Kalil.
Não é frase de efeito, ela está regulamentando o uso por terceiros da marca Chic, lançada nos anos 90 com seus guias de estilo Chic e Chic Homem (Editora Senac), que venderam cerca de 200 mil exemplares.
Tudo indica que repetirá a façanha com o novo Chic[érrimo], em que define as normas de convívio deste início de século. Segurança para isso não lhe falta.
Sofisticada sem ser esnobe, Gloria, 58 anos, fala cinco línguas (português, francês, inglês, italiano e alemão, que aprendeu na infância com uma preceptora de origem germânica).
Profissionalmente, fez um pouco de tudo na área de moda e estilo: foi repórter de CLAUDIA; trabalhou com tecelagem e fiação na empresa da família do ex-marido; e representou a badaladíssima marca italiana Fiorucci, chegando a ter uma rede de lojas por todo o país. Com o fim do negócio, se transformou em consultora.
Discreta em relação à vida pessoal, Gloria conta apenas que tem um namorado de longa data. “Pode dizer que estou muito bem acompanhada”, brinca. No loft moderno, onde mora sozinha, apareceu para a entrevista com jeans branco, blusa preta e jóias de prata.
Serviu café com brioches e falou por mais de duas horas sobre um tema que domina:
A arte de viver e conviver bem.
CLAUDIA – A moda já lhe rendeu dois best-sellers. Por que você resolveu falar de etiqueta?
Gloria Kalil – A preocupação com a aparência tomou uma proporção exagerada. Agora estou dizendo aos leitores: “Chega de imagem, cuidem da sua segurança interna”.
Além disso, percebi que atrás de cada pergunta de moda há sempre uma questão maior:
Que ritual é esse para o qual eu não sei como me vestir?
Muito da insegurança vem da falta de informação e de convívio social. Hoje, a família nem se reúne mais em volta da mesa de jantar. Todo mundo corre demais, cada um tem um horário, esquenta o prato no microondas, come em frente da TV…
CLAUDIA – As crianças não têm com quem aprender?
Gloria – Não, porque era durante as refeições que os pais ensinavam o básico do comportamento e da ética.
Naqueles momentos, diziam: “Senta direito, olha o cotovelo na mesa”. Ou então: “Seu amigo dedurou um colega para o professor? Isso não se faz, é muito feio”.
O mundo mudou, a transmissão informal de conhecimento diminuiu e hoje reina a falsa impressão de que não existe regra alguma. Bobagem.
Os códigos precisam ser revistos, o que não significa que é possível prescindir deles.
CLAUDIA – A ideia de obedecer regulamentos assusta. Qual o motivo de tanta resistência?
Gloria – Isso acontece porque somos filhos e netos dos anos 60, a década que rompeu com valores machistas, preconceituosos.
Porém, o fato de termos lutado contra o autoritarismo e a hipocrisia não quer dizer que agora vale tudo! Sem educação não há civilização.
O problema é que as famílias modernas sentem-se desconfortáveis, pensando que educação é repressão… e é mesmo.
O papel dos filhos é reclamar e achar os pais uns chatos. E o papel dos pais é serem chatos, ora! Cabe a eles repetir mil vezes, até que a criança aprenda, que não pode comer de boca aberta nem falar alto nem devorar toda a batata frita.
Tem que dividir com os outros.Senão, quem chega na frente come a melhor parte – esse é o princípio da barbárie. Eu não tive filhos, mas certamente seria uma mãe insuportável… (Risos)
CLAUDIA – Qual é a principal regra da etiqueta moderna?
Gloria – Prestar atenção no outro. Quem só olha para o próprio umbigo não está apto a conviver. E atualmente isso é muito comum, o narcisismo virou um problema social.
CLAUDIA – Acaba interferindo também nos relacionamentos amorosos…
Gloria – O drama é que uma tribo não faz concessão a outra e aí os relacionamentos ficam difíceis.
Está cheio de mulher que olha o cara e, se não gosta do sapato dele, não se dispõe a conhecê-lo… Para escrever o capítulo sobre casais, encomendei uma enquete à equipe do meu site.
No resultado, ficou evidente um problema de código: mulher adora moda e homem tem horror ao estilo fashion. Isso gera curto-circuito na comunicação. Teve um cara que reclamou.
Deu um vestido de presente para a namorada e ela estreou a peça com botinas e uma jaqueta de jeans rasgada. Ele considerou um ultraje.
CLAUDIA – O que aconselha para evitar desencontros desse tipo?
Gloria – Que a mulher não fique presa ao seu mundo. Se quer agradar a um homem, no mínimo precisa fazer um pouco de esforço para entender o universo dele e se comunicar.
CLAUDIA – Podemos tomar a iniciativa da conquista?
Gloria – Não! Muitas mulheres ficam chocadas quando digo isso, acham que é coisa do século passado. Mas eu insisto: está interessada nele? Então não o procure.
Esse não é o momento de mostrar o quanto você é independente, e sim de observar o funcionamento dos códigos de sedução.
O fato é que o homem continua gostando de conquistar e a mulher de ser conquistada. Se ela correr atrás dele, ele correrá dela.
CLAUDIA – Duas saias-justas: o fim do namoro e o reencontro com o ex. Como lidar com elas?
Gloria – Qual é a melhor hora para quebrar a perna ou levar um fora? Isso é da vida, não há livro que resolva. Se for abandonada, não vá perseguir o sujeito nem encha a paciência dos outros contando mil vezes a sua história – melhor amargar sozinha.
Separação é como gripe: tem um ciclo, dói, depois passa. Caso dê de cara com o ex e a nova namorada no restaurante, nada de fazer cena.
CLAUDIA – Hoje é comum uma mulher perguntar a outra se aplicou Botox, fez plástica… É de bom-tom?
Gloria – É péssimo! A plástica, sobretudo, devia ser abordada com o mesmo pudor dos assuntos ginecológicos. É íntimo demais, ninguém tem de ficar bisbilhotando.
Claro que amigas trocam segredos e podem até ir juntas aplicar Botox… Mas como você se sentiria se uma conhecida qualquer perguntasse o preço do seu sapato, por que você engordou ou se fez preenchimento de rugas? Em geral, pessoas invasivas adoram falar dos seus tratamentos, mostrar o silicone.
Aí, é o problema contrário, você fica naquela situação horrível: “Não, querida, eu não quero ver o seu peito…”
CLAUDIA – Num almoço, tudo bem se você atender o celular?
Gloria – Se estiver aguardando uma ligação urgente, melhor se desculpar com seu acompanhante, ser breve na conversa e desligar o aparelho assim que resolver a pendência.
Outro dia, vi duas moças num restaurante – uma almoçou enquanto a outra ficou no celular o tempo todo. É o fim da picada, eu teria me levantado da mesa.
CLAUDIA – Como os fumantes devem se comportar para não perturbar nem ser perturbados pelos outros?
Gloria – A não ser que você more em Paris – onde todo mundo fuma em qualquer lugar e ninguém dá a mínima -, tem que pedir licença e perguntar se incomoda.
E agir de acordo com a resposta, claro. Por outro lado, quando é você a anfitriã fóbica e recebe um amigo fumante, é possível, delicadamente, sugerir que ele acenda o cigarro na varanda.
Mas, se for um convidado de muita cerimônia, desista. Abra as janelas e pronto.
CLAUDIA – Existem normas que ajudem a mulher a ficar segura em situações variadas?
Gloria – Sim, e também proibições (veja o quadro). Mas etiqueta não é um exercício de memória, não se trata de decorar regras, e sim de entender o espírito da coisa. A idéia é facilitar a vida e as relações, nada a ver com complicar ou esnobar.
CLAUDIA – Eventos especiais sempre trazem dúvidas. Qual o segredo para fazer bonito na festa?
Gloria – O fundamental é identificar o tipo de rito, o que é valorizado naquela situação. Suponha que o convite peça traje social completo e você decida ir de jeans.Se está convencida disso, tudo bem.
Porém, se vestiu a roupa errada porque não entendeu o convite ou não prestou muita atenção nele, vai se sentir a última das criaturas e acabar perdendo a noite.
A segurança aumenta à medida que você vai dominando as normas. Até para desobedecê-las, se preferir.
CLAUDIA– O que uma mulher precisa saber para receber bem?
Gloria – Que o bem-estar dos convidados é mais importante do que ter o copo certo.
Também é bom lembrar que não se convida desafetos nem um casal recém-separado para uma recepção íntima (em festa grande pode, mas sempre é melhor avisá-los antes).
A partir daí, existem mil possibilidades. É besteira se estressar porque quer fazer um fondue para um pequeno grupo de amigos e não tem o aparelho. Peça emprestado a uma amiga ou alugue.
Aliás, outro amigo pode trazer aquele queijo ótimo, você serve as bebidas, a conversa engata e dá tudo certo.
Não se esqueça de colocar flores na casa e vestir uma roupa bonita: é carinhoso demonstrar que se preparou para receber as pessoas. A situação muda em um jantar para 20 convidados.
Nesse caso, é melhor contratar uma copeira ou um bufê com serviço completo do que ficar correndo de lá pra cá, mostrando que está tendo o maior trabalho.
Aí você nem aproveita a festa nem atende seus convidados direito.
CLAUDIA – O problema é querer dar o passo maior que a perna?
Gloria – Não funciona alguém tentar aparentar o que não é – isso é pura exterioridade, enquanto a segurança é uma condição interna.
Mas que ninguém se engane: a segurança depende de a gente se sentir aceita pelos nossos pares, as pessoas que valorizamos, sejam elas supertradicionais e cheias de cerimônia ou artistas informais.
pode ser indiferente à opinião de um determinado grupo porque a sua turma é outra.
Mas, se você se sente a tal em detrimento de todo mundo, não é segura coisa nenhuma, é louca.
Nós precisamos da aprovação do outro e vice-versa, daí a necessidade de prestar atenção no ambiente, nas pessoas, roupas, conversas.
Tudo ajuda você a entender melhor a situação e a ficar mais à vontade.
ELA DIZ QUE NÃO PODE
No Trabalho
– Transformar sua mesa em um altar pessoal (fotos de família, latinhas coloridas, bichinhos).
– Cara feia.
– Abusar do uso de roupas em tons pastel: infantilizam e dão ar de fragilidade.
No Restaurante
– Tentar furar a fila de espera.
– Tirar os sapatos debaixo da mesa.
– Utilizar as seguintes palavras e expressões que começam com d: dieta, doença, depressão, dureza, diretrizes políticas, doutrinas religiosas.
No Casamento
Se você for madrinha ou convidada:
– Usar preto no altar.
– Competir com a noiva (vestido de cauda, decote até o umbigo etc.).
Se Você for Noiva:
– Fazer do seu noivo uma peça de decoração (o terno combinando com seu buquê, por exemplo).
No Relacionamento
– Falar mal do ex.
– Comentar numa roda idiossincrasias (roncos, hábito de ler no banheiro…).
– Desmentir o parceiro em público.
– Fazer voz de criança.
Adoro vc queria vivenciar mais tudo de vc ! vc é Gloria kalil e ponto chiquérrima linda tenho 56 e quero ser como vc beijos querida sucesso.
Querida Laucemice, obrigada pelo carinho com o Blog! Bjs
gosto do seu perfil,tenho 62 anos,1,53 de altura,60k.vc me orienta uma boa dieta para eu me manter .sou classica ,não gosto de ser foco de atenções o que vc me diria de como vestir.e chapeu?moro em uma cidade de calor intenso S J R PRETO e amo chapeu.com carinho abraços e obrigada ,
lucinda
Meu marido convidou 4 casais p niver dele num bar. Qual o correto? O meu marido pagar p consumo ou cada casal pagar o seu?